OFICINAS 2011







MUSICALIZAÇÃO INFANTIL

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA PARA AS CRIANÇAS

Para falar da importância da música para as crianças e como o aprendizado musical influencia no desenvolvimento pessoal, não podemos deixar de falar do cérebro de seu filho.
Quando um bebê nasce, seu cérebro é uma confusão de neurônios, trilhões de neurônios aguardando para serem conectados. Pesquisas pioneiras mostram que as experiências vivenciadas durante a infância ajudam a formar os circuitos do cérebro para a música e a matemática, a linguagem e a emoção.
Alguns desses neurônios, previamente, no óvulo fertilizado, já terão sido conectados pelos genes em circuitos que comandam a respiração, controlam os batimentos cardíacos, regulam a temperatura do corpo ou gera reflexos, mas outros trilhões e trilhões são como chips em um computador, isto é, antes que sejam carregados os programas (software), são puros e de um potencial quase infinito.
Estes circuitos não programados poderão permitir à pessoa compor músicas e realizar cálculos, explodir em fúria ou se derreter em êxtase. Se os neurônios forem utilizados, se tornarão partes integrantes da circulação do cérebro, pela conexão a outros neurônios; se, ao contrario, não forem utilizados poderão morrer. São as experiências da infância, determinando quais neurônios serão usados, que ligam os circuitos tão seguramente quanto um programador configura os circuitos de um computador.
O CEREBRO LÓGICO
Habilidade: Matemática e Lógica
Janela do aprendizado: Do nascimento aos 4 anos
O que nós sabemos: Os circuitos para a matemática residem no córtex cerebral, perto dos circuitos da MÚSICA.
Crianças que recebem ensinamentos de conceitos simples, logo que dão os primeiros passos, ou seja, em idade bastante precoce, tais como, “um” e “vários”, saem-se melhor em matemática. Aulas de MÚSICA podem ajudar no desenvolvimento de habilidades espaciais.
O que podemos fazer sobre isto: Brincar com jogos de contar com a criança. Sentá-la em uma mesa para aprender sobre a relação de um-para-um, como um prato, um garfo por pessoa. E para “cercar” suas apostas, tocar um CD do Mozart.
LINGUAGEM – No mundo de um recém-nascido, antes de existirem as palavras, existem sons. O bebê praticamente canta antes de falar. Quando uma criança ouve um fonema, mais e mais neurônios de seus ouvidos estimulam a formação de conexões dedicadas ao córtex auditivo de seu cérebro. Este “mapa perceptivo” reflete a aparente distância, e, desta forma, a similaridade, entre os sons. Com este circuito básico estabelecido, um bebê é direcionado a transformar sons em palavras. Quanto mais palavras a criança ouve, mais rápido ela aprende a linguagem.
MÚSICA – Pesquisadores da Universidade de Konstanz, na Alemanha, informaram que a exposição à MÚSICA reconecta os circuitos neurais. Nos cérebros de nove violinistas examinados em imagens por ressonância magnética, o total de córtex somatossensorial dedicado ao polegar e ao quinto dedo da mão esquerda (que dedilham) era significativamente maior do que em pessoas que não tocavam violino. Quanto os instrumentistas praticavam a cada dia não afetava o mapa cortical, ou seja, quanto mais nova a criança aprender a tocar um instrumento, mais córtex ela terá dedicado para tocá-lo.
MATEMÁTICA E LÓGICA – Na Universidade da Califórnia, em Irvine, Gordon Shaw concluiu que todo pensamento de ordem superior é caracterizado por padrões similares de queima de neurônios. “se você está trabalhando com crianças pequenas – diz Shaw – não vai ensinar a elas matemática de alto nível ou como jogar xadrez, pois elas estão interessadas e podem assimilar MÚSICA”. Assim, Shaw e Frances Rauscher deram aulas de piano para 19 crianças em idade pré-escolar. Depois de oito meses, os pesquisadores descobriram que as crianças “melhoraram significativamente em raciocínio espacial”, comparadas com crianças que não tiveram aulas de MÚSICA; esta capacidade foi demonstrada em suas habilidades para brincar com labirintos, desenhar figuras geométricas e copiar padrões com blocos de duas cores. O mecanismo por trás do “efeito Mozart” continua obscuro, mas, para Shaw, quando crianças exercitam os neurônios corticais ouvindo MÚSICA clássica, também estão fortalecendo os circuitos utilizados para matemática. “A MÚSICA excita os próprios padrões cerebrais e realça o uso dos mesmos em tarefas de raciocínio complexo”, diz a Universidade da Califórnia.
EMOÇÕES – As linhas do tronco para o controle dos circuitos da emoção são traçadas antes do nascimento e depois os pais assumem o controle. Talvez a influência mais forte seja a que o psiquiatra Daniel Stern chama de harmonização – as pessoas que cuidam das crianças reproduzem os sentimentos mais íntimos das próprias crianças. Os gritinhos de alegria do bebê ao encontrar um cachorrinho ou a excitação da criança ao ver um avião sobre sua cabeça, refletem nos circuitos destas emoções, que são reforçados. Aparentemente, o cérebro usa as mesmas trilhas tanto para gerar a emoção, como para responder à ela. Assim, se uma emoção é correspondida, os sinais elétricos e químicos que a produziram são reforçados, por outro lado, se as emoções são repetidamente confrontadas com indiferença ou com uma reação contrária, os circuitos se tornam confusos e não são fortalecidos, por exemplo, se o bebê se orgulha de construir um arranha-céu com os melhores potes da mamãe, mas ela fica terrivelmente chateada por ele ter realizado isso, esta reação gera uma confusão nos circuitos da criança. A chave aqui é “repetidamente”: um resmungão sem importância não irá marcar a vida de uma criança, mas é o padrão que conta e ele pode ser muito poderoso; um dos estudos de Stern constata que um bebê cuja mãe nunca combinou com seu nível de excitação, tornou-se extremamente passivo, incapaz de sentir excitação ou alegria.
O CÉREBRO MUSICAL
Habilidade: Música
Janela do aprendizado: Dos 3 aos 10 anos
O que nós sabemos: Os violinistas têm uma área maior de seu córtex sensorial dedicada aos dedos da mão esquerda, que dedilham as cordas do instrumento. Poucos violinistas que são concertistas começaram a tocar depois dos 10 anos de idade. É muito mais difícil, mas não é impossível, aprender a tocar um instrumento depois de adulto.
O que podemos fazer sobre isso: Cantar MÚSICAS com as crianças. Tocar MÚSICAS melódicas e estruturadas. Se uma criança demonstra aptidão ou interesse MUSICAL, devemos por um instrumento em sua mão o mais cedo possível.
COMO A CONEXÃO CONSEGUE SE CLASSIFICAR?
Os neurônios do bebê disparam pulsos elétricos uma vez a cada minuto, de uma forma que Shatz, de Berkerley, denomina de “discagem automatica”. Se as células disparam juntas, as células alvo também “tocam a campainha” ao mesmo tempo. As células alvo, então liberam uma inundação química, chamada fatores tropicais, que fortalecem as conexões incipientes. Neurônios ativos respondem melhor aos fatores tropicais do que os inativos, conclui Bárbara Barres, da Universidade de Stanford. Então os neurônios que estão quietos, quando pulsam, perdem a capacidade de se agarrar à célula alvo. “Células que disparam juntas se conectam juntas”, diz Shatz.
O mesmo processo básico continua após o nascimento. Mas agora não é mais um discador automático que envia os sinais, mas sim os estímulos dos sentidos.
Tudo isso levanta uma questão problemática. Se, para a maioria, as janelas da mente se fecham antes que esteja fora da escola primária, todas as esperanças estão perdidas para aquelas crianças cujos pais não as fizeram contar bolinhas para estimular seus circuitos matemáticos, ou balbuciaram com elas para construir seus circuitos de linguagem?
Sob um aspecto não, pois, o cérebro retém a habilidade de aprender por toda a vida, como exemplo podemos citar alguém que não conseguiu dominar o idioma grego durante a faculdade e veio aprende-lo depois de aposentado. Sob um ponto de vista mais profundo, as noticias são preocupantes, crianças cujos circuitos neurais não foram estimulados antes do Jardim da Infância (maternal até o pré) nunca serão o que poderiam vir a ser. “Você pode dizer que nunca é tarde, mas parece existir algo muito especial nos primeiros anos da infância”, diz Joseph Sparling, que elaborou o currículo do Projeto Abecedário.
O CÉREBRO E A MÚSICA
Para que o cérebro desenvolva todo o seu potencial, são necessários estímulos, agindo diretamente em suas centrais de comunicação.
Na infância, em especial, este conjunto de estímulos proporciona o desenvolvimento das fibras nervosas capazes de ativar o cérebro e dotá-lo de habilidades.
Aprender a tocar um instrumento musical ajuda a tornar seu filho mais inteligente?
Aulas de MÚSICA na infância realmente fazem o cérebro crescer. pesquisadores alemães descobriram que a área utilizada para analisar sons MUSICAIS é em média, 25% maior nos MÚSICOS. Quanto mais cedo começar o treino MUSICAL, maior será a área do cérebro.
Estudos reforçam a ligação causal entre a MÚSICA e a inteligência
Os resultados que foram publicados na edição de fevereiro de 1997 do Neurological Research indicam que as crianças que receberam treinamento no teclado de um piano tiveram desempenho 34% mais alto nos testes que mediam a habilidade têmporo-espacial, em comparação com as que não receberam tal treinamento. Estas descobertas indicam que a MÚSICA por si mesma aumenta as funções cerebrais mais elevadas, exigidas para o aprendizado de matemática, xadrez, ciências e engenharia.
O treinamento em MÚSICA, especialmente o ensino de piano, é bastante superior ao aprendizado de informática, no que se refere a melhorar as habilidades de raciocínio abstrato das crianças, necessárias para aprender matemática e ciências.
Estes resultados e estudos futuros podem mudar a forma como os educadores consideram hoje o planejamento de estudos principais (currículo escolar), particularmente porque o ato de criar MÚSICA alimenta o intelecto e produz melhorias duradouras.
Música é um tema apaixonante e deveria ser um direito de todos.
Quem estuda música, principalmente durante a infância, tem elevado potencial para compreender conceitos matemáticos e desenvolver a capacidade de leitura e compreensão de textos.
Todos os envolvidos com o ensino de música sabem que esta disciplina extrapola a lógica dos métodos convencionais de ensino. Por meio do ensino musical, desenvolve-se a socialização, a integração, a sensibilidade, a dicção, enfim, o ser humano por completo.
Evolução impõe que nossos conceitos sejam revistos continuamente, abrindo portas e janelas para o novo, o importante é lembrar que nunca é tarde quando o assunto é QUALIDADE DE VIDA.
Então de quem é a responsabilidade de mudar a realidade atual? De todos nós, que desejamos uma sociedade melhor para todos. Pais e Educadores, que de modo especial, tem um papel muito importante neste contexto.
Sugerimos, então que invista na música, uma “ferramenta” de ensino poderosíssima.
Pais, incentivem seus filhos a tocar um instrumento!
Filhos animem seus pais!
Inscreva-se, e também a seus filhos no Espaço Oficina das Artes.



OFICINA LIVRE DE TEATRO


OFICINA LIVRE DE TEATRO INFANTIL I 2 E 3 ANOS E INFANTIL II 4 E 5  ANOS:

 JOGOS  DRÁMATICOS : O jogo Dramático é um comportamento real de seres humanos e não uma atividade inventada por alguém , não é uma atividade de ócio mas uma forma de pensar, trabalhar, criar, absorver, lembrar, ousar e experimentar. No drama nota se qualidades importantes como a absorção ( estar envolvido no que está sendo feito, concentração)  e a sinceridade ( é uma forma de representar um papel, trazendo consigo um sentimento de realidade e experiência).Devemos estimular a criança com todos os meios que tivermos ao nosso alcance por que essas qualidades são de extrema importância para um melhor desenvolvimento humano, como sua capacidade de se adaptar a sociedade e todo o seu comportamento. Também por que melhorarão todas as tentativas de teatro se forem conservadas até a puberdade.
 A falta do jogo pode significar uma parte de si mesmo permanentemente perdida , e esta parte não criada pode ser a causa de muitas dificuldades e incertezas nos anos que virão.  Porém ao pensarmos no jogo dramático infantil , temos que considerar a diferença entre o que a criança faz na realidade e o que nós sabemos e entendemos por teatro.  Esta experiência compartilhada onde há diferenciação entre publico e atores, não pertence ao jogo infantil pois a criança ainda ilibada, imaculada, não sente tal diferenciação, principalmente nos primeiros anos. Para a criança o jogo não tem qualquer consideração com o teatro no sentido adulto a não ser que seja imposta essa visão.
 A melhor brincadeira teatral infantil tem lugar onde a oportunidade e o encorajamento lhe são conscientemente oferecidos por uma mente adulta, isto é um processo de nutrição e não de interferência, construído á partir de uma atmosfera de amizade, consideração e empatia.

JOGOS  PSICOMOTORES:  Á partir do início de sua vida, a criança passa pela fase de vivência corporal. Ela trabalha e experimenta seu corpo em busca de respostas. Nesse período, a criança – através dessa movimentação bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo – vai enriquecendo a experiência subjetiva de seu corpo, ampliando assim as potencialidades motoras espontâneas e coordenadas.
 A educação psicomotora tem por finalidade não só a descoberta do seu próprio corpo e habilidade de execução do movimento, mas ainda a descoberta do outro e do ambiente, utilizando melhor suas capacidades psíquicas, facilitando a aquisição de aprendizagens posteriores.
É através da atividade psicomotora, principalmente nos jogos e atividades lúdicas que a criança irá explorar o mundo que a cerca, diferenciando aspectos espaciais, reelaborando o seu espaço psíquico, ligações afetivas e domínio do seu corpo.
 Um bebê sente o ambiente como se fosse parte dele mesmo. Conforme ocorre seu desenvolvimento, com um maior amadurecimento de seu sistema nervoso, vai ampliando suas experiências e passa, a se diferenciar de seu ambiente. Chega à representação dos elementos do espaço, descobrindo formas e dimensões e com isto passa a aperfeiçoar e refinar seus movimentos adquirindo uma maior coordenação dentro de um espaço e tempo determinado.



OFICINA LIVRE DE TEATRO INFANTIL III 6  ATÉ 8 ANOS:

 JOGOS DRAMÁTICOS:  O jogo Dramático é um comportamento real de seres humanos e não uma atividade inventada por alguém , não é uma atividade de ócio mas uma forma de pensar, trabalhar, criar, absorver, lembrar, ousar e experimentar. No drama nota se qualidades importantes como a absorção (estar envolvido no que está sendo feito, concentração) e a sinceridade ( é uma forma de representar um papel, trazendo consigo um sentimento de realidade e experiência).Devemos estimular a criança com todos os meios que tivermos ao nosso alcance por que essas qualidades são de extrema importância para um melhor desenvolvimento humano, como sua capacidade de se adaptar a sociedade e todo o seu comportamento. Também por que melhorarão todas as tentativas de teatro se forem conservadas até a puberdade.
 A falta do jogo pode significar uma parte de si mesmo permanentemente perdida , e esta parte não criada pode ser a causa de muitas dificuldades e incerteza-s nos anos que virão.  Porém ao pensarmos no jogo dramático infantil, temos que considerar a diferença entre o que a criança faz na realidade e o que nós sabemos e entendemos por teatro.  Esta experiência compartilhada onde há diferenciação entre publico e atores, não pertence ao jogo infantil, pois a criança ainda ilibada, imaculada, não sente tal diferenciação, principalmente nos primeiros anos. Para a criança o jogo não tem qualquer consideração com o teatro no sentido adulto a não ser que seja imposta essa visão.
 A melhor brincadeira teatral infantil tem lugar onde a oportunidade e o encorajamento lhe são conscientemente oferecidos por uma mente adulta, isto é um processo de nutrição e não de interferência, construído á partir de uma atmosfera de amizade, consideração e empatia.


EXPERIMENTAÇÃO DAS DIFERENTES LINGUAGENS (TEATRO DE MASCARAS , OBJETOS, SOMBRAS E FANTOCHES): O teatro de mascaras, tem sua origem na pré história onde o homem a utilizava nos rituais religiosos e está também na origem do teatro, afinal o personagem é uma mascara,  promove a recreação, o jogo, a socialização, melhoria na fala da criança, desinibição dos alunos mais tímidos .O teatro de bonecos ou fantoches  desenvolve vários aspectos educacionais principalmente aos que estão relacionados à comunicação e a expressão sensório-motora. O teatro de sombras é uma técnica milenar chinesa, estimula a criatividade natural da criança, promovendo o gosto pelo oposto entre a fantasia e a realidade, é uma forma de interligar a leitura de uma história à construção de personagens através do movimento das silhuetas e da própria dramatização e expressão corporal. Teatro do Inanimado é um teatro onde o foco de atenção é dirigido para um objeto inanimado e não para o ser vivo/ator, e este dá vida a qualquer matéria inerte, estimulando a imaginação, absorção e criatividade.


INTRODUÇÃO AOS JOGOS TEATRAIS: Os jogos teatrais são uma preparação e vivência da prática teatral, onde uma plataforma operacional ( onde, o que,  quem, )  possibilitam a experiência das convenções da teatrais e de suas técnicas na forma de vivências de jogos de teatro.
Através do jogo o individuo desenvolve habilidades tais como : criatividade na resolução de problemas, foco ( concentrar se no objetivo do jogo), comunicação não verbal ( linguagem corporal) , socialização e cooperação ( trabalho em grupo e melhor adaptação social), desenvolver a capacidade de observação e memorização, aguçar os sentidos ( perceber o outro e o espaço, ser capaz de tornar visível para a platéia aquilo que é invisível).

INTRODUÇÃO A  EXPRESSÃO CORPORAL :  O Corpo conta nossa história, através dele mostramos quem somos, para o ator é fundamental  o trabalho corporal pois é somente por ele que o ator materializa o universo que pretende mostrar. Trabalharemos  aquecimento  e alongamento do corpo preparando o para o trabalho físico teatral, além de consciência corporal ( ser capaz de perceber o corpo e seu movimento), aumentar o repertório de movimento ( no cotidiano economizamos movimentos e utilizando uma gama restrita).


INTRODUÇÃO A EXPRESSÃO VOCAL: A expressão vocal tem grande importância na vida das pessoas pois através da voz e da fala podemos ter muitas informações como, seu sexo, idade, local onde mora ou de onde veio. Através da comunicação verbal percebemos suas emoções e intenções.Portanto o trabalho de expressão vocal consistirá em : Aquecimento e preparação para o trabalho vocal e percepção das possibilidades de imitação, de timbres e sonoridades. Percepção da respiração na emissão da fala, ritmo de fala, projeção , ressonância e articulação das palavras.



OFICINA LIVRE DE TEATRO INFANTIL  IV 9 ATÉ 13 :

 JOGOS TEATRAIS: Os jogos teatrais são preparação e vivência da prática teatral, onde uma plataforma operacional (onde, o que, quem,) que possibilita a experiência das convenções da teatral e de suas técnicas na forma de vivências de jogos de teatro.
Através do jogo o individuo desenvolve habilidades tais como: criatividade na resolução de problemas, foco (concentrar se no objetivo do jogo), comunicação não verbal (linguagem corporal), socialização e cooperação (trabalho em grupo e melhor adaptação social), desenvolver a capacidade de observação e memorização, aguçar os sentidos (perceber o outro e o espaço, ser capaz de tornar visível para a platéia aquilo que é invisível).

 DRAMA : Uma forma essencial de comportamento em todas as culturas, é uma atividade criativa em grupo, na qual os participantes se comportam como se estivessem em outra situação ou lugar sendo eles próprios ou outras pessoas. O drama é uma forma de pensar a vida e suas situações, de se colocar no lugar do outro, de prover um modelo através dos quais os indivíduos formam sua identidade e seus ideais, forma pelo qual o sujeito estabelece com o outro um padrão comum de comportamentos, valores e aspirações. È também uma forma de adquirir e fixar conhecimentos, aumentar a auto-estima, melhorar a interação entre as pessoas, prover a responsabilidade, respeito do espaço em comum e engajamento em atividades sociais e culturais.
EXPRESSÃO CORPORAL : :  O corpo conta nossa história, através dele mostramos quem somos, para o ator é fundamental  o trabalho corporal pois é somente por ele que o ator materializa o universo que pretende mostrar. Trabalharemos aquecimento  e alongamento do corpo preparando o para o trabalho físico teatral, além de consciência corporal (ser capaz de perceber o corpo e seu movimento), aumentar o repertório de movimento (no cotidiano economizamos movimentos e utilizando uma gama restrita).

EXPRESSÃO VOCAL: A expressão vocal tem grande importância na vida das pessoas, pois através da voz e da fala podemos ter muitas informações como, seu sexo, idade, local aonde mora ou de onde veio. Através da comunicação verbal percebemos suas emoções e intenções. Portanto o trabalho de expressão vocal consistirá em: Aquecimento e preparação para o trabalho vocal e percepção das possibilidades de imitação, de timbres e sonoridades. Percepção da respiração na emissão da fala, ritimo de fala, projeção, ressonância e articulação das palavras.

 INTRODUÇÃO Á HISTÓRIA DO TEATRO: Estudar a história do teatro é também compreender o ser humano e sua época, perceber que a arte é expressão das relações entre os seres humanos e seu tempo, que o teatro é um modo de expressão milenar, sendo necessário conhecer e compreender essa tradição, para percebemos em que lugar estamos inseridos ao fruirmos e praticarmos teatro.


EXPERIMENTAÇÃO DAS DIFERENTES LINGUAGENS  (TEATRO DE MASCARAS  DO INANIMADO, SOMBRAS E FANTOCHES):  O teatro de mascaras, tem sua origem na pré história onde o homem a utilizava nos rituais religiosos e está também na origem do teatro, afinal o personagem é uma mascara,  promove a recreação, o jogo, a socialização, melhoria na fala da criança, desinibição dos alunos mais tímidos .O teatro de bonecos ou fantoches  desenvolve vários aspectos educacionais principalmente aos que estão relacionados à comunicação e a expressão sensório-motora. O teatro de sombras é uma técnica milenar chinesa, estimula a criatividade natural da criança, promovendo o gosto pelo oposto entre a fantasia e a realidade, é uma forma de interligar a leitura de uma história à construção de personagens através do movimento das silhuetas e da própria dramatização e expressão corporal. Teatro do Inanimado é um teatro onde o foco de atenção é dirigido para um objeto inanimado e não para o ser vivo/ator, e este dá vida a qualquer matéria inerte, estimulando a imaginação, absorção e criatividade.

  MONTAGEM  E APRESENTAÇÃO TEATRAL: È a preparação de uma apresentação teatral. Através da montagem, que acontecerá em decorrência ou concomitante ao processo de aprendizagem, o aluno/ator colocará a  prova tudo o que aprendeu. A montagem, estimula a auto estima, a responsabilidade e o senso de cooperação.

OFICINA LIVRE DE TEATRO JUVENIL DE 14 ATÉ 17.

JOGOS TEATRAIS: Os jogos teatrais são uma preparação e vivência da prática teatral, onde uma plataforma operacional (onde, o que, quem,) que possibilita a experiência das convenções da teatral e de suas técnicas na forma de vivências de jogos de teatro.
Através do jogo o individuo desenvolve habilidades tais como: criatividade na resolução de problemas, foco (concentrar se no objetivo do jogo), comunicação não verbal (linguagem corporal) , socialização e cooperação ( trabalho em grupo e melhor adaptação social), desenvolver a capacidade de observação e memorização, aguçar os sentidos ( perceber o outro e o espaço, ser capaz de tornar visível para a platéia aquilo que é invisível).

 DRAMA : Uma forma essencial de comportamento em todas as culturas, é uma atividade criativa em grupo, na qual os participantes se comportam como se estivessem em outra situação ou lugar sendo eles próprios ou outras pessoas. O drama é uma forma de pensar a vida e suas situações, de se colocar no lugar do outro, de prover um modelo através dos quais os indivíduos formam sua identidade e seus ideais, forma pelo qual o sujeito estabelece com o outro um padrão comum de comportamentos, valores e aspirações. È também uma forma de adquirir e fixar conhecimentos, aumentar a auto-estima, melhorar a interação entre as pessoas, prover a responsabilidade, respeito do espaço em comum e engajamento em atividades sociais e culturais.
EXPRESSÃO CORPORAL : :  O corpo conta nossa história, através dele mostramos quem somos, para o ator é fundamental  o trabalho corporal pois é somente por ele que o ator materializa o universo que pretende mostrar. Trabalharemos  aquecimento  e alongamento do corpo preparando o para o trabalho físico teatral, além de consciência corporal ( ser capaz de perceber o corpo e seu movimento), aumentar o repertório de movimento ( no cotidiano economizamos movimentos e utilizando uma gama restrita).

EXPRESSÃO VOCAL: A expressão vocal tem grande importância na vida das pessoas, pois através da voz e da fala podemos ter muitas informações como, seu sexo, idade, local aonde mora ou de onde veio. Através da comunicação verbal percebemos suas emoções e intenções. Portanto o trabalho de expressão vocal consistirá em: Aquecimento e preparação para o trabalho vocal e percepção das possibilidades de imitação, de timbres e sonoridades. Percepção da respiração na emissão da fala, ritimo de fala, projeção, ressonância e articulação das palavras.

 INTRODUÇÃO Á HISTÓRIA DO TEATRO: Estudar a história do teatro é também compreender o ser humano e sua época, perceber que a arte é expressão das relações entre os seres humanos e  seu tempo, que o teatro é um modo de expressão milenar, sendo necessário conhecer e compreender essa tradição,para percebemos em que lugar estamos inseridos ao fruirmos e praticarmos teatro.


EXPERIMENTAÇÃO DAS DIFERENTES LINGUAGENS  (TEATRO DE MASCARAS  DO INANIMADO, SOMBRAS E FANTOCHES):  O teatro de mascaras, tem sua origem na pré história onde o homem a utilizava nos rituais religiosos e está também na origem do teatro, afinal o personagem é uma mascara,  promove a recreação, o jogo, a socialização, melhoria na fala da criança, desinibição dos alunos mais tímidos .O teatro de bonecos ou fantoches  desenvolve vários aspectos educacionais principalmente aos que estão relacionados à comunicação e a expressão sensório-motora. O teatro de sombras é uma técnica milenar chinesa, estimula a criatividade natural da criança, promovendo o gosto pelo oposto entre a fantasia e a realidade, é uma forma de interligar a leitura de uma história à construção de personagens através do movimento das silhuetas e da própria dramatização e expressão corporal. Teatro do Inanimado é um teatro onde o foco de atenção é dirigido para um objeto inanimado e não para o ser vivo/ator, e este dá vida a qualquer matéria inerte, estimulando a imaginação, absorção e criatividade.

MONTAGEM  E APRESENTAÇÃO TEATRAL:   È a preparação de uma apresentação teatral. Através da montagem, que acontecerá em decorrência ou concomitante ao processo de aprendizagem,o aluno/ator colocará a  prova tudo o que aprendeu. A montagem, estimula a auto estima, a responsabilidade e o senso de cooperação.



OFICINA LIVRE DE TEATRO ADULTO. ACIMA DE 18.


JOGOS TEATRAIS: Os jogos teatrais são uma preparação e vivência da prática teatral, onde uma plataforma operacional (onde, o que, quem,) que possibilita a experiência das convenções da teatral e de suas técnicas na forma de vivências de jogos de teatro.
Através do jogo o individuo desenvolve habilidades tais como: criatividade na resolução de problemas, foco (concentrar se no objetivo do jogo), comunicação não verbal (linguagem corporal) , socialização e cooperação ( trabalho em grupo e melhor adaptação social), desenvolver a capacidade de observação e memorização, aguçar os sentidos ( perceber o outro e o espaço, ser capaz de tornar visível para a platéia aquilo que é invisível).

 DRAMA : Uma forma essencial de comportamento em todas as culturas, é uma atividade criativa em grupo, na qual os participantes se comportam como se estivessem em outra situação ou lugar sendo eles próprios ou outras pessoas. O drama é uma forma de pensar a vida e suas situações, de se colocar no lugar do outro, de prover um modelo através dos quais os indivíduos formam sua identidade e seus ideais, forma pelo qual o sujeito estabelece com o outro um padrão comum de comportamentos, valores e aspirações. È também uma forma de adquirir e fixar conhecimentos, aumentar a auto-estima, melhorar a interação entre as pessoas, prover a responsabilidade, respeito do espaço em comum e engajamento em atividades sociais e culturais.
EXPRESSÃO CORPORAL : :  O corpo conta nossa história, através dele mostramos quem somos, para o ator é fundamental  o trabalho corporal pois é somente por ele que o ator materializa o universo que pretende mostrar. Trabalharemos  aquecimento  e alongamento do corpo preparando o para o trabalho físico teatral, além de consciência corporal ( ser capaz de perceber o corpo e seu movimento), aumentar o repertório de movimento ( no cotidiano economizamos movimentos e utilizando uma gama restrita).

EXPRESSÃO VOCAL: A expressão vocal tem grande importância na vida das pessoas, pois através da voz e da fala podemos ter muitas informações como, seu sexo, idade, local aonde mora ou de onde veio. Através da comunicação verbal percebemos suas emoções e intenções. Portanto o trabalho de expressão vocal consistirá em: Aquecimento e preparação para o trabalho vocal e percepção das possibilidades de imitação, de timbres e sonoridades. Percepção da respiração na emissão da fala, ritimo de fala, projeção, ressonância e articulação das palavras.

 INTRODUÇÃO Á HISTÓRIA DO TEATRO: Estudar a história do teatro é também compreender o ser humano e sua época, perceber que a arte é expressão das relações entre os seres humanos e  seu tempo, que o teatro é um modo de expressão milenar, sendo necessário conhecer e compreender essa tradição,para percebemos em que lugar estamos inseridos ao fruirmos e praticarmos teatro.


EXPERIMENTAÇÃO DAS DIFERENTES LINGUAGENS  (TEATRO DE MASCARAS  DO INANIMADO, SOMBRAS E FANTOCHES):  O teatro de mascaras, tem sua origem na pré história onde o homem a utilizava nos rituais religiosos e está também na origem do teatro, afinal o personagem é uma mascara,  promove a recreação, o jogo, a socialização, melhoria na fala da criança, desinibição dos alunos mais tímidos .O teatro de bonecos ou fantoches  desenvolve vários aspectos educacionais principalmente aos que estão relacionados à comunicação e a expressão sensório-motora. O teatro de sombras é uma técnica milenar chinesa, estimula a criatividade natural da criança, promovendo o gosto pelo oposto entre a fantasia e a realidade, é uma forma de interligar a leitura de uma história à construção de personagens através do movimento das silhuetas e da própria dramatização e expressão corporal. Teatro do Inanimado é um teatro onde o foco de atenção é dirigido para um objeto inanimado e não para o ser vivo/ator, e este dá vida a qualquer matéria inerte, estimulando a imaginação, absorção e criatividade.

 MONTAGEM  E APRESENTAÇÃO TEATRAL:  È a preparação de uma apresentação teatral. Através da montagem, que acontecerá em decorrência ou concomitante ao processo de aprendizagem,o aluno/ator colocará a  prova tudo o que aprendeu. A montagem, estimula a auto estima, a responsabilidade e o senso de cooperação.


EM CONSTRUÇÃO...





OFICINA LIVRE DE PIANO
                        

 O piano é muito conhecido hoje em dia talvez por ter sido o principal instrumento usado por importantes músicos da história, como Mozart e Beethoven. Com um teclado geralmente composto por 88 teclas, é instrumento de corda percutida, pois som é gerado pelo acionamento dos martelos de madeira, que percutem as cordas em seu interior. É um dos instrumentos de maior extensão, e um dos mais completos.
                       Criado por Bartolomeu Cristofori, no século XVIII, que idealizou uma evolução do cravo, um instrumento bastante parecido com o piano, porém em que as cordas eram tangidas por bicos de penas. A principal diferença entre os dois instrumentos é que o piano é capaz de emitir sons suaves ou fortes, de acordo com a intensidade do músico, o que fez com que o piano fosse chamado nesta época de Piano Forte, onde a palavra “piano”, em italiano, significa “suave”. Até a segunda metade do século XIX o piano ainda sofreu mudanças, como por exemplo, os pedais.
                      Era muito comum uma família ter em sua casa um piano. Nos encontros familiares, se reuniam em volta do instrumento e os filhos e filhas tocavam e todos apreciavam a música. O piano então assume uma posição cultural muito marcante, carregado de simbologias e valores sócio-culturais.
                      Tal pensamento trás para o ensino do piano uma ensino muito tradicional, fechado e conservatorial, na medida em que busca sempre do aluno um estudo virtuoso, de uma leitura sempre muito correta de notas e ritmos. Ao optar unicamente pelo modelo tradicional, onde desde o início o professor introduz uma série de conceitos e regras para a correta execução, corre-se o risco de a conquista do instrumento ser abafada pela sensação de incapacidade e frustração, deixando assim, o aluno “distante” do instrumento.
                     No final século XIX e início do século XX, surgem novas maneiras de pensar e estruturar o conhecimento humano. A educação musical, até então desprovida de importância, se vê imersa no mais frio dos intelectualismos. Atribui-se aos compositores contemporâneos o mérito de haver influenciado e reciclado ativamente a pedagogia musical a partir da segunda metade do século XX. Algumas das personalidades mais representativas que orientaram a reforma educativa musical foram:  Emile Jaques-Dalcroze, artista e pedagogo, destacava em seus trabalhos a importância do equilíbrio do sistema nervoso na execução dos movimentos rítmicos. Zoltan Kodaly, através de pesquisas junto ao folclore húngaro, chegou a recolher mais de 3.500 melodias folclóricas, a partir das quais desenvolveu vários estudos não só em suas composições, mas também em sua obra pedagógica. Maurice Martenot, natural da França. Desenvolveu um método baseado em estudos da psicologia infantil e nas técnicas de concentração e relaxamento corporal. Carl Orff procurou abordar a música e a literatura infantil em suas investigações sobre a música de épocas remotas. Isolou seus elementos, criou melodias e enfatizou o caráter criativo musical e de expressão original, em busca de um método eficaz junto às crianças. Suzuki, natural do Japão, pensou no desenvolvimento musical pela repetição e treinamento da habilidade. Pelo seu método, voltado inicialmente à prática do violino, o trabalho musical da criança é levado totalmente de ouvido, e nenhum conhecimento de símbolos musicais é esperado ou desejado durante este período. Edgar Willems, natural da Bélgica, enfatizou o desenvolvimento auditivo e psicológico da música.
                      Ainda assim, nos conservatórios musicais, vemos muito pouco desta grande corrente de pensamento que iniciou no século XX. A maioria instituições de ensino insiste em manter os velhos padrões ultrapassados; estudando as músicas de forma cronológica, deixando para estudar musicas modernas no final do curso e música contemporânea totalmente fora de cogitação. Criatividade, desenvolvimento do ouvido da corporalidade e da vivência musical, são deixados de lado, centralizando todo o foco do ensino à leitura e compreensão dos sinais musicais de acordo com seu período e estéticas.
                     No Brasil, encontramos no livro do educador pianista José Alberto Kaplan, Teoria da Aprendizagem Pianística, de 1987, um inovação no campo da didática do piano, mantendo um pensamento divergente da educação musical dos conservatórios, que acreditavam que os alunos nascem com “vocações” ou “aptidões”, que tanto prejudicou o ensino da música no Brasil. Kaplan acredita que “o homem não é um ser especializado, e que, portanto não há comportamento que não seja capaz de adquirir, devidamente orientado. O ser humano não tem aptidões, tem potencialidades.” (KAPLAN, pag. 12). Neste livro o autor também aborda questões técnicas, movimentos, velocidades, aprendizagem motora e o sistema nervoso central, a memória musical e fatores de ordem psicológica que favorecem a aprendizagem.
                        É importante estimular o aluno no processo de aprendizagem e proporcionar a ele  um contato íntimo com a música e que este contato esteja comprometido com sua a realidade sócio-cultural, com sua época, com seus anseios e desejos; “(…) o objetivo específico da educação musical é musicalizar, (…) tornar um indivíduo sensível e receptivo ao fenômeno sonoro, promovendo nele, ao mesmo tempo, respostas de índole musical.” (GAINZA, p.101).  O uso de material auxiliar de apoio e pesquisa, sempre adaptadas e dosadas à necessidade de cada aluno é uma das alternativas atuais para a abordagem do ensino do piano que desmistificam o excessivo valor dado à figura do intérprete, procurando propiciar ao aluno uma vivência musical, “(…) tomando como base o desenvolvimento da musicalidade, sensibilidade e personalidade do aluno, não especificamente no aspecto do instrumentista “virtuose”, embora possa contribuir para tal.” (CAMPOS, p. 1) permitindo ao aluno um contato íntimo e próprio com o instrumento, explorando todas os seus recursos sonoros de acordo com sua criatividade e possibilidade.
                      Experimentando, sempre antes de introduzir conceitos, o professor possibilitará ao aluno uma maior liberdade, despertando a vontade de descobrir por si, habituando-o a ouvir e pensar por conta própria, facilitando o autoconhecimento e o desenvolvimento da personalidade. Os aspectos criativos do cidadão devem ser cada vez mais valorizados para a formação de indivíduos questionadores de seu meio, de seu tempo, e de sua ação. Cada indivíduo traz consigo as próprias vivências e as leva para a escola. No caso da pedagogia do piano isso não é diferente e, como na escola, há a intenção de trazer as suas experiências intuitivas e reproduzi-las. Faz se necessário dispor aos alunos ferramentas necessárias para a elaboração de arranjos, composições, trabalhar conteúdos como a leitura de cifras, ritmo, repertório solo, prática de piano em grupo e improvisação.
                 Os trabalhos de criação, de improviso, e de pesquisa sonora no piano trabalha com as relações que o aluno vai criando sobre bom e ruim, bonito e feio, certo e errado dentre outras, aumentando sua criatividade e tornando-se mais próximo do instrumento, certo que assim conhecerá toda sua extensão, seus sons e mecanismos. Tanto o repertório solo como em conjunto, motiva o aluno, estimulando a auto-estima, aumentando sua responsabilidade, trabalhando a coletividade, a exposição e sua posição em um meio sociocultural.
                 Um estudo consciente do instrumento trás benefícios para toda a vida do aluno. Aumentando sua concentração, sua memória auditiva e visual, seus reflexos, postura, dinâmica e disciplina do cotidiano. Valores de ordem psicológicas e emocionais são levados em consideração, pois o aluno está aprendendo a lidar com seus erros e acertos principalmente em situações de exposição em eventuais apresentações e até mesmo em classe. Sua percepção, não só a fenômenos musicais, como também a elementos costumeiros tornará mais aguçada, ouvirá de sons considerados “ruído”, sons organizados, valorizando o timbre, a textura, o ritmo... Assim como também melhorará sua capacidade de concentração na fala e escuta. O instrumento proporciona a sua expressão, uma vez que é a extensão do seu “Eu”, através dele é deixa-se transparecer toda sua alegria, angustia, e emoção aumentando sua sensibilidade e construindo a formação de sua personalidade.